segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

coisas simples da vida

Conta a lenda que, à beira da morte, Alexandre (O Grande) convocou todos os seus generais e relatou seus três últimos desejos:
1º- Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2º- Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…);
3º- Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:
1º- Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2º- Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3º- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Pense nisso…
E que você continue buscando realizar seus sonhos, mas que se lembre de viver intensamente e de usufruir de seus sentimentos e emoções, pois embora as coisas materiais sejam importantes para nós, elas ficam. Já os sentimentos e as emoções nascem conosco e nos acompanharão nas vidas futuras. Esta é a nossa verdadeira propriedade: o que trouxemos quando aqui chegamos e o que levaremos quando daqui partirmos.

Amor

Aprendi que não 
posso exigir o amor de ninguém...


Posso apenas dar boas razões 
para que gostem de mim..

E ter paciência
 para que a vida faça o resto...

William Shakespeare

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sabedoria


Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; 

segundo, por imitação, que é o mais fácil;

 e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Eu, simplesmente

Às vezes sou assim,
Como um pássaro que voa baixo.
Com imensa tristeza no coração.
Sem saber explicar qual a razão.

Às vezes sou assim,
Ouço a mesma música, várias e várias vezes.
Sem conseguir mudar de estação.
Ao tentar avançar vôo, fico pedida na imensidão.

Às vezes sou assim,
Sinto saudade do que não tenho
Saudades do passado que não volta
Medo do futuro incerto que me apavora.

Simplesmente, às vezes sou assim,
Fico sozinha quando sinto medo
E preciso de um abraço quando a felicidade invade a alma
Em um dia chuvoso um enorme vontade de ganhar o mundo
E talvez em um dia ensolarado fique sem fazer nada.

Sou assim,
Forte para algumas coisas e profundamente sensível para outras
Talvez uma pessoa comum encontrada na multidão
Ou uma pessoa totalmente diferenciada da humanidade
Quem sabe um texto simples e fácil
que chega até ser complicada no final da leitura.

Sou assim,
Simplesmente eu
Uma alma inquieta e um coração como um furacão.


Marli Silva